Há um problema de reciclagem na nossa escola. Comecemos pelos pontos de reciclagem que o Eco-Escolas distribuiu pelas salas de aula: um para papel e outro para plástico. Se percorrermos as salas, constatamos que, infelizmente, o paradeiro desses contentores é desconhecido — ou estão amarfanhados naquele armário embutido na parede que abriga os respetivos quadros elétricos.
Nos corredores e espaços comuns, os problemas persistem. Raros são os pontos de reciclagem, e os que existem parecem estar distantes dos locais onde realmente fariam sentido, como o refeitório, os corredores, a reprografia, a secretaria ou o espaço multiusos.
Se nos dirigirmos aos espaços exteriores, o panorama não melhora — pelo contrário, piora. Abunda o lixo, sobretudo plástico, misturado com flores, ervas e insetos, num espaço enorme onde existem apenas três pontos de reciclagem. Mas há mais: ignoramos o paradeiro do pilhão, desconhecemos se a recolha de óleos funciona (há na escola um depósito para os óleos usados da cozinha) e a tentativa de incentivar a compostagem enfrenta, no mínimo, muita resistência.
Daí a necessidade de voltar ao início, de fazer aquilo que se aprende com as professoras do 1.º ciclo e se implementa nas escolas básicas: criar ecopontos superdivertidos, inspirados nuns que foram desenvolvidos por alunos e que atualmente servem a biblioteca da escola. A ideia é espalhá-los pelas salas e, quem sabe, até promover um concurso.
Voltaremos ao assunto quando os implementarmos.
